Aquecer bem antes de se inciar o estudo de um instrumento, é uma prática muitas vezes negligenciada.
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Tal como frisa David Russell, vencedor em 2004 do Grammy para melhor solista em música clássica com o CD Aire Latino, os músicos assemelham-se em vários aspectos com os desportistas.
Tal como um tenista necessita de um movimento e orientação perfeita do braço e pulso para entregar a boloa, também nós músicos precisamos que os movimentos do nosso corpo sejam perfeitos para produzirmos os sons e timbres que desejamos.
O autor de Suspended Animation, em duas horas de video, dedica uma boa parte do mesmo a exercícios e técnicas de aquecimento, exactamente pela importância que tem.
«A performance musical é uma actividade neuromuscular complexa que exige elevados níveis de concentração, de controlo e precisão motoras e de resistência física e mental» (de Sousa, Lúcia, Universidade de Aveiro)
Os movimentos repetitivos que fazemos ao estudar diaria e intensamente, podem levar a uma fadiga de músculos, nervos e tendões, causando lesões musculoesqueléticas, em particular lesões por esforço repetitivo.
E, se há algo que não queremos, é deixar de estudar e até de tocar ao vivo, por termos alguma lesão...
Alongar, iniciar movimentos devagar e pausadamente, dedicar atenção à postura e técnica , à afinação e intonação são elementos essenciais prévios a qualquer rotina de estudo que se considere séria.
Os cromatismos são alguns dos exercícios mais comuns para trabalhar a digitação da mão esquerda.
Combinar todos os dedos ao longo do braço e de todas as cordas da guitarra promove a extensão e precisão interdigital.
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